Os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Hugo
Chávez, anunciaram que restabeleceram relações diplomáticas nesta
terça-feira (10), após uma reunião em Santa Marta, na Colômbia. Os
vizinhos haviam cortado laços em jullho deste ano, numa crise de pelo
menos um ano que envolvia Chávez e o ex-presidente colombiano Alvaro
Uribe.
Santos disse que o presidente venezuelano se comprometeu "a não
permitir a presença de grupos armados em seu território. Acredito que
isto é um passo importante para que nossas relações se mantenham sobre
bases firmes", disse ele.
No centro da disputa estavam as alegações colombianas de que Chávez
abriga guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
(Farc) em seu território, e as reclamações da Venezuela sobre o acordo
militar da Colômbia com os EUA, que permitia o acesso de tropas
norte-americanas à bases militares colombianas.
O colombiano considerou que "o resultado das conversações foi muito
positivo". "Estamos identificados, Chávez e eu, com a necessidade básica
de promover o bem-estar de nossos povos, e vamos construir uma relação
duradoura."
Ambos os líderes terão benefícios com a decisão de retomar o comércio
bilateral de US$ 7 bilhões por ano, pois buscam um estímulo para a
recuperação econômica.Hugo Chavez (esquerda) e Juan Manuel Santos se encontram na
Quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, na Colômbia (Foto:
Fernando Llano/AP)
"Aqui começaremos, tenho certeza, porque viemos com a vontade à frente,
com o coração à frente, com o amor à frente, a começar pacientemente a
reconstruir o que foi desmoronado", disse Chávez ao chegar a Santa
Marta, cidade do Caribe escolhida para o encontro e local da morte de
Simón Bolívar, herói da independência de ambas as nações. "Contamos com
muitos recursos para construir novas e boas relações entre Colômbia e
Venezuela. Depois de todas estas tormentas, Colômbia, venho ratificar o
meu amor, que será eterno", acrescentou o presidente venezuelano, que se
considerou como um soldado da paz.
Já o presidente Santos, que assumiu o governo no fim de semana no lugar
de Álvaro Uribe, expressou um otimismo mais moderado sobre os
resultados do encontro, o primeiro entre os dois mandatários de
ideologias distintas.
"Vamos buscar que as relações entre os dois países irmãos, como são
Venezuela e Colômbia, possam se restabelecer sobre bases firmes e
perduráveis", afirmou Santos na chegada para o encontro. "Vamos buscar
que todos os mecanismos se normalizem e melhorem a cada dia. Chegamos à
reunião com otimismo, mas sem gerar expectativas exageradas, porque
acredito que depois da reunião é quando realmente poderemos saber seus
verdadeiros resultados", acrescentou.
Santos herdou um conflito esquentado nos últimos dias do governo Uribe,
quando autoridades colombianas denunciaram que comandantes das Farc e
do Exército de Liberação Nacional (ELN) se refugiavam na Venezuela,
perto da fronteira, com tolerância de Caracas.
O novo presidente colombiano disse durante a campanha eleitoral que ele
e Chávez eram "como água e azeite", mas se comprometeu a manter boas
relações sob respeito mútuo. Em resposta, Chávez disse que um governo de
Santos representaria uma ameaça de guerra na região.
Fonte: G1Mundo.
Chávez, anunciaram que restabeleceram relações diplomáticas nesta
terça-feira (10), após uma reunião em Santa Marta, na Colômbia. Os
vizinhos haviam cortado laços em jullho deste ano, numa crise de pelo
menos um ano que envolvia Chávez e o ex-presidente colombiano Alvaro
Uribe.
Santos disse que o presidente venezuelano se comprometeu "a não
permitir a presença de grupos armados em seu território. Acredito que
isto é um passo importante para que nossas relações se mantenham sobre
bases firmes", disse ele.
No centro da disputa estavam as alegações colombianas de que Chávez
abriga guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
(Farc) em seu território, e as reclamações da Venezuela sobre o acordo
militar da Colômbia com os EUA, que permitia o acesso de tropas
norte-americanas à bases militares colombianas.
O colombiano considerou que "o resultado das conversações foi muito
positivo". "Estamos identificados, Chávez e eu, com a necessidade básica
de promover o bem-estar de nossos povos, e vamos construir uma relação
duradoura."
Ambos os líderes terão benefícios com a decisão de retomar o comércio
bilateral de US$ 7 bilhões por ano, pois buscam um estímulo para a
recuperação econômica.Hugo Chavez (esquerda) e Juan Manuel Santos se encontram na
Quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, na Colômbia (Foto:
Fernando Llano/AP)
"Aqui começaremos, tenho certeza, porque viemos com a vontade à frente,
com o coração à frente, com o amor à frente, a começar pacientemente a
reconstruir o que foi desmoronado", disse Chávez ao chegar a Santa
Marta, cidade do Caribe escolhida para o encontro e local da morte de
Simón Bolívar, herói da independência de ambas as nações. "Contamos com
muitos recursos para construir novas e boas relações entre Colômbia e
Venezuela. Depois de todas estas tormentas, Colômbia, venho ratificar o
meu amor, que será eterno", acrescentou o presidente venezuelano, que se
considerou como um soldado da paz.
Já o presidente Santos, que assumiu o governo no fim de semana no lugar
de Álvaro Uribe, expressou um otimismo mais moderado sobre os
resultados do encontro, o primeiro entre os dois mandatários de
ideologias distintas.
"Vamos buscar que as relações entre os dois países irmãos, como são
Venezuela e Colômbia, possam se restabelecer sobre bases firmes e
perduráveis", afirmou Santos na chegada para o encontro. "Vamos buscar
que todos os mecanismos se normalizem e melhorem a cada dia. Chegamos à
reunião com otimismo, mas sem gerar expectativas exageradas, porque
acredito que depois da reunião é quando realmente poderemos saber seus
verdadeiros resultados", acrescentou.
Santos herdou um conflito esquentado nos últimos dias do governo Uribe,
quando autoridades colombianas denunciaram que comandantes das Farc e
do Exército de Liberação Nacional (ELN) se refugiavam na Venezuela,
perto da fronteira, com tolerância de Caracas.
O novo presidente colombiano disse durante a campanha eleitoral que ele
e Chávez eram "como água e azeite", mas se comprometeu a manter boas
relações sob respeito mútuo. Em resposta, Chávez disse que um governo de
Santos representaria uma ameaça de guerra na região.
Fonte: G1Mundo.