Influenciados pelos filhos, pais aderem aos videogames
O casal Maria Aparecida, 52, e Joaquim Raimundo de Oliveira, 58, não era adepto dos videogames até que um Wii apareceu em sua casa. Trazido de viagem por um dos filhos em meados do ano passado, o console ganhou a família e passou a reunir os pais, seus dois filhos -- Adriano, 26, e Gustavo, 23 -- e amigos para animados campeonatos de boliche no final de semana. “Já dei um banho no pessoal aqui, mas acho que era sorte de iniciante. No começo, eu jogava melhor”, conta Maria Aparecida, que adora fazer strikes virtuais.
Ela reclama que os movimentos exigidos pelo boliche deram dor no braço, mas dessa fase ela já passou. “Depois que acostumei, parou de doer. E vale a pena, porque todo mundo dá muita risada, se diverte com os jogos.” Seu marido, que além do boliche se arrisca no tênis, golfe e boxe virtuais, diz que o videogame aproxima as pessoas e cria um clima de torcida. “Gosto de fazer jogadas de boliche em câmera lenta, algo que a molecada não consegue”, provoca o jogador.
Maria Aparecida e Joaquim ilustram as estatísticas divulgadas pela Entertainment Software Association (ESA), principal organização de games dos EUA: os jogos virtuais não são apenas assunto de adolescentes. Números de 2007 indicam que a média de idade dos jogadores é de 33 anos. Entre os gamers, 28,2% têm menos de 18 anos, 47,6% têm entre 18 e 49 anos e 24,2% têm mais de 50. No grupo dos pais que disputam (ou dividem) o controle com os filhos, a média de idade é de 40 anos.
Para o geriatra Clineu Almada, da Unifesp, o hábito de jogos virtuais entre o público mais velho estimula reflexos e facilita sua interação com os mais jovens. “É uma oportunidade de eles conhecerem essa linguagem moderna, hoje utilizada em diversas situações diferentes”, diz o médico de 47 anos, que ingressou no universo dos games para se aproximar do filho de dez anos. “Estou aprendendo a jogar, mas o objetivo principal é poder compartilhar esse momento de lazer com ele”, explica o especialista.
Fonte: Globo.com
O casal Maria Aparecida, 52, e Joaquim Raimundo de Oliveira, 58, não era adepto dos videogames até que um Wii apareceu em sua casa. Trazido de viagem por um dos filhos em meados do ano passado, o console ganhou a família e passou a reunir os pais, seus dois filhos -- Adriano, 26, e Gustavo, 23 -- e amigos para animados campeonatos de boliche no final de semana. “Já dei um banho no pessoal aqui, mas acho que era sorte de iniciante. No começo, eu jogava melhor”, conta Maria Aparecida, que adora fazer strikes virtuais.
Ela reclama que os movimentos exigidos pelo boliche deram dor no braço, mas dessa fase ela já passou. “Depois que acostumei, parou de doer. E vale a pena, porque todo mundo dá muita risada, se diverte com os jogos.” Seu marido, que além do boliche se arrisca no tênis, golfe e boxe virtuais, diz que o videogame aproxima as pessoas e cria um clima de torcida. “Gosto de fazer jogadas de boliche em câmera lenta, algo que a molecada não consegue”, provoca o jogador.
Maria Aparecida e Joaquim ilustram as estatísticas divulgadas pela Entertainment Software Association (ESA), principal organização de games dos EUA: os jogos virtuais não são apenas assunto de adolescentes. Números de 2007 indicam que a média de idade dos jogadores é de 33 anos. Entre os gamers, 28,2% têm menos de 18 anos, 47,6% têm entre 18 e 49 anos e 24,2% têm mais de 50. No grupo dos pais que disputam (ou dividem) o controle com os filhos, a média de idade é de 40 anos.
Para o geriatra Clineu Almada, da Unifesp, o hábito de jogos virtuais entre o público mais velho estimula reflexos e facilita sua interação com os mais jovens. “É uma oportunidade de eles conhecerem essa linguagem moderna, hoje utilizada em diversas situações diferentes”, diz o médico de 47 anos, que ingressou no universo dos games para se aproximar do filho de dez anos. “Estou aprendendo a jogar, mas o objetivo principal é poder compartilhar esse momento de lazer com ele”, explica o especialista.
Fonte: Globo.com